Eu peço perdão para mim mesma, por me sujeitar às minhas dependências e carências afetivas; porque só pode ser isso, pois é totalmente insano, a cabeça pensa certo, mas o coração age errado; eu gosto de quem não gosta de mim, ou pelo menos, não gosta o suficiente para me satisfazer.
É inaceitável essa situação! Hoje eu dou um basta, vou ter uma reunião comigo mesma, vou dizer para eu parar com isso; chega! Até parece que você é trouxa, se arruma toda, se perfuma e o cara não aparece, ou quando aparece você já dormiu! Toma vergonha nessa cara, você merece muito mais que isso!
Alguns anos atras, eu fiz um atendimento, de uma pessoa que estava se queixando do namoro. Minha paciente da Argentina era apaixonada, fazia tudo para agradar seu homem, mas ele era muito possessivo, controlador e a agredia de tanto ciúmes que sentia; a gota d'água foi quando ela foi chamada para uma entrevista de emprego, quando chegou o dia ela se arrumou para sair e chegar na hora certa; no entanto o cara (namorado) surtou de ciúmes; perguntou pra que que ela tinha se arrumado tanto, se queria seduzir o chefe, se queria “dar” para o entrevistador; segurou ela pelo braço, jogou ela no chão e rasgou a meia sua calça…
Como mulher eu fiquei impressionada com a descrição da cena; me imaginei nela e senti tamanha humilhação; claro que eles se separam, ela veio embora para o brasil sem contar o destino, com medo dele vir atrás; mas ela ainda o amava, chorava toda sessão; ali era o único lugar que ela podia desabafar sem ser julgada e sem se sentir mais humilhada; eu me compadecia dela e ela saia mais aliviada a cada sessão. Eu não sei o final da história, porque é invenção é fictícia, mas poderia ser real, mas se você quiser pode escrever o final dessa história e compartilhar comigo, se você já passou ou conhece alguém que vivencia uma experiência de “iLusões de aMor” compartilhe comigo.
Eliane Colombo Nomura - Psicóloga Online - CRP 08/27784
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