“Se sua compaixão não inclui a si mesmo, ela é incompleta”. Autor desconhecido.
Acostumamo-nos criticarmos constantemente. A sociedade de um modo geral tem nos ensinado, mesmo que indiretamente, a sermos exigentes conosco próprios, que sempre devemos ter resultados positivos e que não podemos falhar. A autocrítica tem se tornado nossa companheira, como se fosse o melhor caminho para o sucesso. É raro os momentos que nos tratamos com mais amabilidade, carinho e acolhimento, pois tem-se a impressão que se assim for, estamos sendo egoístas. E na verdade, não estamos. Há diversos estudos que apontam que a autocrítica de forma exacerbada pode acarretar resultados negativos, como a a depressão, ansiedade e baixa autoestima.
É preciso se amar, se respeitar, se acolher. É essencial conhecer a si mesmo para que essas ações possam serem realizadas, e para isso podemos exercer a autocompaixão.
A U T O C O M P A I X Ã O é um sentimento benévolo. É a capacidade de tratar si mesmo com a mesma gentileza, preocupação e apoio que teria com alguém querido. Pode ser sentida por você, para com você mesmo, quando sentir que não fez o que deveria ter feito. Em outras palavras, para ter compaixão por si mesmo é necessário reconhecer e aceitar as várias experiências, mesmo aquelas que são dolorosas, ao invés de as ignorar os seus efeitos. Quando nos olhamos com compaixão, fica mais fácil exercitar o autoperdão, entendendo que estamos em constante movimento de aprimoramento.
Quando nos deparamos com alguém que temos grande afeto a enfrentar desafios pessoas, falhas, momentos delicados, tratamos com amorosidade, compaixão, não julgamos, reconhecemos a imperfeição e que errar faz parte da experiência humana, ou seja, tratamos com compaixão.
Assim, para termos autocompaixão, é necessário reconhecermos e aceitarmos nossas diversas experiências, mesmo as mais tristes e dolorosas, ao invés de julgar ou ignorar seus efeitos.
A autocompaixão pode ser desenvolvida através da Psicoterapia, através de exercícios e reflexões.
Pare e observe suas autocríticas. Você as dirigia para algum amigo? Se sua resposta for não, porque então é justo que sejam dirigidas à você? Se as palavras são duras para um amigo, elas são duras para você também.
Ame-se. Acolha-se. Perdoe-se. Desenvolva a autocompaixão!
Com carinho, Psicóloga Elis Fonsêca
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