Ontem por volta das 14:35, o Bradesco BBI anunciou que estaria próximo uma possível fusão entre a Azul e a Latam Brasil, e que a Azul poderia realizar uma proposta de compra num prazo de até 90 dias, o que aqueceu o mercado.
Os analistas do banco elevaram o preço-alvo para os papéis de R$38,00 para R$75,00. Eles consideraram também o potencial de crescimento da empresa com a reabertura da economia e a retomada das viagens, o que favorecerá as companhias aéreas.
A diretoria da Latam já se posicionou e disse que não tem o interesse de vender a empresa, no entanto a mesma encontra-se em recuperação judicial, e seus credores podem incluir a venda da companhia aérea, como uma alternativa no seu plano de reestruturação, dando uma previsão de votação da proposta até 23 de agosto.
A fusão das companhias aéreas geraria sinergias de até R$9,5 bilhões em valor presente líquido para as empresas, segundo o Bradesco BBI. Os analistas acreditam que o negócio deve ocorrer com a Azul emitindo 101 milhões de ações a R$56,00 para incorporar as operações brasileiras da Latam.
Havendo a exigência do pagamento em dinheiro pelos credores da Latam, a Azul teria que desembolsar cerca de US$1,1 bilhão. O movimento não teria um impacto brusco na alavancagem da empresa já que as sinergias operacionais capturadas atuariam como contrapeso.
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