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Reunidos em Foz do Iguaçu, Comerciários de todo o Brasil discutem realidade do setor

Para o presidente nacional da UGT, a categoria deve estar atenta e discutir a nova realidade produzida pelo avanço tecnológico

25/08/2024 às 08h24 Atualizada em 30/08/2024 às 10h01
Por: Renato Ilha Fonte: UGT
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Ugetistas de todo o Brasil, autoridades e lideranças sociais na abertura do Encontro Nacional
Ugetistas de todo o Brasil, autoridades e lideranças sociais na abertura do Encontro Nacional

Um evento de caráter nacional reuniu mais de 600 lideranças da categoria comerciária de 400 cidades brasileiras, realizado nos dias 22 e 23 de agosto de 2024, no Eco Cataratas Hotel, em Foz do Iguaçu/PR, município localizado no oeste do Paraná, conhecido internacionalmente pelas Cataratas do Iguaçu, uma das vencedoras do concurso que escolheu as Sete Maravilhas do Mundo. O Censo demográfico de 2022 identificou a presença de 285.415 habitantes nesta cidade, que integra uma região urbana trinacional habitada por mais de 700 mil pessoas, da qual fazem parte Ciudad del Este, no Paraguai, e Puerto Iguazú, na Argentina, países com os quais Foz do Iguaçu faz fronteira.

O Encontro Nacional dos Comerciários e Comerciárias da UGT focalizou conteúdos da atualidade, como "E-Commerce e as Novas Tecnologias: Desafios para o Emprego Formal"; Agenda 2030: Promovendo os ODS (Objetivos do Desenvolvimento Sustentável)", e ESG (Governança Ambiental, Social e Corporativa).

Fundada em 8 de março de 2007, a União Geral dos Trabalhadores (UGT) é uma entidade reconhecida pelo Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) como a segunda central sindical brasileira, com a maior representatividade no setor do comércio e serviços. 

Na abertura, a expressão do congresso: Ricardo Patah, presidente nacional da Central e do Sindicato dos Comerciários de São Paulo; Darci Piana, Vice-Governador do Paraná, e Chico Brasileiro, prefeito de Foz do Iguaçu, compuseram a mesa com autoridades e lideranças sociais, como Manassés Oliveira da Silva, presidente da UGT-Paraná.

RESPALDO PARA A REALIZAÇÃO DO EVENTO

Mestre de cerimônias do encontro, Paulo Rossi, ex-presidente da UGT paranaense e atual presidente do Sineepres, integrou a comissão que pediu ao Vice-Governador do Paraná, Darci Piana, apoio à realização do congresso, em maio deste ano.

Em seu pronunciamento, Chico Brasileiro, que é paraibano, deu as boas-vindas aos presentes e destacou o caráter multicultural do município, onde estão presentes mais de 72 grupos étnicos, provenientes de diversas partes do mundo, como italianos, alemães, hispânicos, chineses, ucranianos e japoneses. A cidade ainda abriga a segunda maior comunidade libanesa do Brasil.

CONSUMO DAS FAMÍLIAS - Ricardo Patah destacou a importância do encontro para os Comerciários brasileiros, visto que o setor tem sido responsável por um grande número de geração de empregos. Estima-se que mais de 11 milhões de pessoas trabalham no segmento em todo o país.

O presidente ugetista ainda frisou a centralidade do consumo das famílias para o crescimento do comércio, ao mostrar que a participação do comércio nas despesas familiares respondeu por 16,5% (R$ 1,135 trilhão, em valores correntes) desse consumo no ano passado.

RISCOS DA TECNOLOGIA Para o presidente nacional da UGT, a categoria deve estar atenta e discutir a nova realidade produzida pelo avanço tecnológico, que criou estruturas dinâmicas. A juventude está muito distante do movimento sindical, que envelheceu e nos desafia a ter a capacidade de trazê-los para o nosso convívio. Quando ele começou a trabalhar, em 1972, havia mais de mil funcionários na loja, diferente de hoje, quando não há 400.

A venda de produtos através do comércio on-line, aliada às novas tecnologias, principalmente à Inteligência Artificial, tornou-se um grande desafio para os empresários do comércio físico tradicional e para os próprios comerciários, pois gigantes deste tipo de comércio, em especial as empresas chinesas, tem se mostrado cada vez mais agressivos. A oportunidade de compra de produtos a preços baixos traz sérios riscos para o consumidor, como produtos de baixa qualidade, riscos de fraudes, falta de contato com o produto almejado e com o vendedor.

A perda é geral: perde toda cadeia produtiva, cai a renda do trabalhador, o empresárionão consegue competir de forma igualitária, por causa da concorrência desleal, e o governo que vê a arrecadação de impostos diminuir.

Renato Ilha, jornalista (Fenaj 10.300)

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