O presidente do SindLuta e da Força Minas, Vandeir Messias, prestigiou a posse do quinto mandato de Ernane Dias na presidência do Sindicato dos Metalúrgicos de Sete Lagoas, realizada na noite de 5/07, na sede da entidade sindical. Na ocasião, o também presidente da Federação dos Metalúrgicos de Minas (Femetalminas) e diretores empossados prestaram juramento de honra para o cumprimento do mandato dos próximos quatro anos, respeitando a Constituição e o estatuto da entidade.
Entre presenças ilustres, Valéria Morato, presidente do Sindicato dos Professores do Estado de Minas Gerais (Sinpro Minas) e da Central dos Trabalhadores e Trabalhadores do Brasil de Minas Gerais (CTB Minas), Euro Andrade Lanza, vice-prefeito do município, representando o prefeito Duílio de Castro Faria, junto a inúmeras lideranças sindicais e da comunidade local, como Luiz Carlos Miranda, que presidiu o Sindicato dos Metalúrgicos de Ipatinga (Sindipa) por seis mandatos, foi deputado estadual entre 2010 e 2012 e agora exerce na atualidade o cargo de presidente do Sindicato Nacional de Aposentados, Pensionistas e Idosos de Minas Gerais (Sindnapi-MG).
Na tribuna, Ernane Dias fez menção às mudanças provocadas pela chamada reforma trabalhista, de 2017, que afetou a sustentação financeira do sindicalismo ao alterar o caráter obrigatório do imposto sindical, que passou a ser facultativo. O sindicalista relatou momentos de dificuldade que as entidades sindicais passaram a enfrentar e que reduziram o ritmo e a própria organização sindical.
Primeiro orador da noite, Vandeir Messias ressaltou a importância da resistência das lideranças aos ataques contra a organização sindical, citando o exemplo de líderes como Ernane Dias. O presidente da Força Minas afirmou que o Sindicato dos Metalúrgicos de Sete Lagoas está em boas mãos, pois será dirigido por trabalhadores experientes e conhecedores da realidade da categoria.
LEI DA IGUALDADE SALARIAL
Ao saudar as mulheres presentes naquela diretoria sindical, a professora Valéria Morato destacou a sanção da Lei 14.611, que institui a igualdade salarial e estabelece novas bases legais para que trabalhadoras e trabalhadores tenham garantido o direito à igualdade de salário e de remuneração.
Entre os principais pontos da nova legislação, estão a obrigação de que as empresas sejam mais transparentes sobre o quanto pagam para a seus funcionários e a aplicação de multa para aquelas que descumprirem as regras.
A nova lei altera o artigo 461 da CLT (Consolidação das Leis do Trabalho), foi proposta pela Presidência da República e tramitou em regime de urgência no Congresso. A legislação detalha as medidas que devem ser tomadas para que a igualdade seja buscada.
Renato Ilha, jornalista (Fenaj 10.300)
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