Tenho uma grande amiga que está morando fora do Brasil. Nos conhecemos desde a época dos cursinhos preparatórios para vestibulares. Ela é uma das pessoas que me fez quebrar o preconceito de quem se tatua. Porque, naquele tempo, a tatuagem não era tão usual como agora. Então, como muitos de nós, julgava as pessoas por serem tatuadas. Bem, nunca questionei sobre a quantidade de tatuagens que ela tem. Mas, posso afirmar que são muitas! E também posso dizer com toda certeza que “as aparências enganam”!
A ideia que sempre carregava comigo sobre as pessoas tatuadas era de que eram pessoas que bebiam, que eram usuários de droga ou baderneiros. Certamente, esse “pré-conceito” vem do que ouvi no decorrer da minha vida.
No entanto, Deus coloca pessoas como ela são em nossas vidas, para nos provar que o que realmente importa é o que trazemos dentro de nós!
Ela é uma pessoa simples, simpática, “super temente” a Deus e extremamente empática. Uma mulher forte, determinada e corajosa ao extremo. Quem sou eu para ter ao menos um pouco da coragem dela! Sair da sua terra natal sozinha para aproveitar uma oportunidade de trabalho em outro país? Sou medrosa mesmo!
Admito, e sem vergonha alguma.
O que pretendo reforçar aqui é que jamais devemos julgar o próximo pela sua aparência, pelo modo de vestir ou por aquilo que nossos olhos veem. Primeiro, quem somos nós para julgar o próximo? Com que autoridade falaremos do outro sem sequer conhecê-lo? Melhor que falar do outro é olhar para nós mesmos e tentar ser pessoas melhores.
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