O pagamento do 13º salário vai injetar na economia brasileira um valor estimado em torno de R$ 291 bilhões, uma quantia expressiva que representa cerca de 2,7% do Produto Interno Bruto (PIB). Este recurso financeiro é um benefício direcionado a aproximadamente 87,7 milhões de brasileiros, desde trabalhadores do setor formal até beneficiários da Previdência Social. Além disso, este montante inclui ainda aposentados e pensionistas, tanto da União, como de estados e municípios. Cada um destes trabalhadores poderá contar com um montante médio de R$ 3.057 oriundos do pagamento do 13º salário.
A parcela mais expressiva do 13º salário (50%) deve ser paga nos estados do Sudeste, região com a maior capacidade econômica do País e que concentra a maioria dos empregos formais e aposentados e pensionistas. No Sul devem ser pagos 17% do montante e, no Nordeste, 15,7%. Já as regiões Centro-Oeste e Norte cabem, respectivamente, 8,8% e 5%.
Para o cálculo do pagamento do 13º salário em 2023, o DIEESE reuniu dados da Relação Anual de Informações Sociais (Rais) e do Novo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Novo Caged), ambos do Ministério do Trabalho e Emprego. Também foram consideradas informações da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad), realizada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), da Previdência Social e da Secretaria do Tesouro Nacional (STN).
SALÁRIOS - O boletim do Salariômetro, da Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe), confirma que os reajustes ainda estão ganhando do INPC em setembro deste ano no País. Para os trabalhadores, 2023 continua sendo bem melhor do que 2.022. No ano, 79,3% dos reajustes ficaram acima da inflação, enquanto em 2022, foram apenas 25,5%.
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