No início da década de 1960, a homossexualidade já foi considerada clinicamente como um transtorno mental. Desde então, a sociedade mudou e evoluiu em diversos sentidos. Na atualidade, em 28 de junho é comemorado o Dia Internacional do Orgulho LGBTQ+.
Diariamente, os policiais enquadravam homossexuais, que se encontravam no clube gay privado Stonewall Inn, em Nova York, para que pudessem livremente ingerir bebidas alcoólicas, ato que era proibido naquela época para membros da comunidade LGBTQ+. Até o dia 28 de junho de 1969, quando os frequentadores do local revoltaram-se e enfrentaram as forças policiais. Esta data ficou conhecida como a Revolta de Stonewall, sendo posteriormente reconhecida como o Dia Internacional do Orgulho LGBTQ+.
Um dia marcante na luta contra a opressão por causa da orientação sexual e da identidade de gênero. No mundo inteiro, 28 de junho é o Dia do Orgulho de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis, Transexuais, Queer, Intersexuais e Assexuais, letras representadas na sigla LGBTQIA+.
LUTA NO BRASIL
No Brasil, o movimento LGBTQIA+ teve seu início de maneira mais organizada durante o período da Ditadura Militar. Na década de 1970, as reuniões em espaços sociais como clubes e bares começavam a reunir pessoas identificadas com a sigla. Mas o processo de reconhecimento, divulgação e respeito caminhou ao longo dos anos a passos lentos.
O movimento ganhou as ruas em 1997, com a Parada do Orgulho LGBTQIA+ de São Paulo, na época, chamada de "parada gay". É considerada a maior do mundo pelo Guinness, o livro dos recordes. Em 19 de junho de 2022, após dois anos sem ser realizada por causa da pandemia da covid-19, voltou à Avenida Paulista.
UMA MORTE A CADA 29 HORAS
Segundo o Grupo Gay da Bahia, os casos levam o país à primeira posição entre os mais violentos contra a população LGBTQIA+ no mundo. Os números apontam que 300 indivíduos sofreram morte violenta no Brasil em 2021, o que representa 8% a mais do que no ano anterior, que registrou 276 homicídios e 24 suicídios. O atual levantamento mostra que há uma morte a cada 29 horas.