Conscientizar e educar para um trânsito seguro é a missão do Maio Amarelo, movimento mundial de alerta para o alto índice de acidentes de trânsito. A meta dessa campanha é salvar vidas e servir de alerta e de conscientização da sociedade para o alto índice de mortes e feridos no trânsito no mundo todos os anos. O movimento envolve órgãos governamentais, empresas, sociedade civil, entidades de classe, academia e associações em campanhas de prevenção de acidentes no trânsito.
A partir da iniciativa do Observatório Nacional de Segurança Viária, o movimento Maio Amarelo surgiu em maio de 2014, como ação social da causa da segurança viária. Trata-se de um movimento internacional de conscientização para redução e prevenção de acidentes de trânsito no mundo todo, que ressalta o direito de todos de contar com um trânsito seguro, em qualquer situação.
Nos últimos quatro anos do Movimento, houve adesão de 27 países, apoio de 1425 empresas —entre elas o iFood— e de 423 cidades. O mês de maio é o período de referência mundial para balanço de ações realizadas no mundo todo. Dessa forma, maio tornou-se referência para o movimento.
DÉCADA DE AÇÃO PARA A SEGURANÇA
O acontecimento deriva de uma ação da Organização das Nações Unidas (ONU), que decretou a Década de Ação para Segurança no Trânsito em 11 de maio de 2011. Mundialmente, 3.500 pessoas morrem todos os dias vítimas de sinistros de trânsito, de acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), que considera uma epidemia o elevado número de mortes por acidentes de trânsito no mundo todo.
No Brasil, estima-se que 45 mil pessoas morram todos os anos em sinistros de trânsito, segundo o Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea). Esse número totaliza mais de R$ 50 bilhões em prejuízos.
O Plano Nacional de Redução de Mortes e Lesões no Trânsito (Pnatrans) define acidente ou sinistro de trânsito como “todo evento que resulte em dano ao veículo ou à sua carga, e/ou em lesões a pessoas e/ou animais”.
10 PRÁTICAS POR UM TRÂNSITO SEGURO
Para termos um trânsito mais seguro, são necessárias ações, atitudes e práticas que envolvem pedestres e condutores, já que um trânsito humanizado e menos perigoso é responsabilidade de todos. Destacamos 10 práticas que podem colaborar para um trânsito mais seguro:
DIREÇÃO DEFENSIVA - Quando os condutores têm conduta pacífica e estão preparados e atentos para evitar riscos de acidente, com base em cinco técnicas: conhecimento, atenção, previsão, habilidade e ação.
BUZINA - Buzinar com cautela e somente quando necessário, pois, mesmo sendo item obrigatório, a buzina não deve ser usada por qualquer motivo e aleatoriamente.
BEBIDA - Se beber, não dirija. Nunca é demais reforçar que caso haja a ingestão de qualquer quantidade de bebida alcoólica, o indivíduo não se deve dirigir sob hipótese alguma. Dirigir sob influência de álcool é infração gravíssima, com multa e suspensão do direito de dirigir por um ano.
SINALIZAÇÃO - Respeitar a sinalização é uma das principais regras de boa convivência no trânsito. O Código Brasileiro de Trânsito (CBT) possui um conjunto de sinais para aumentar a segurança de motoristas e pedestres.
VEÍCULO - Manter o veículo em boas condições, seja carro, motocicleta, bicicleta ou caminhão, que deve passar por revisões periódicas e completas.
CONDIÇÕES FÍSICAS E MENTAIS - Fadiga, sono, cansaço, medo e inseguranças podem prejudicar a condução e causar acidentes.
FAIXA DE PEDESTRES - Respeitar faixa de pedestre é um pressuposto tanto para condutores como para pedestres, que devem estar atentos à faixa de pedestre ao atravessar ruas e avenidas.
EQUIPAMENTOS DE SEGURANÇA - Usar sempre cinto e os equipamentos de segurança: o uso de cinto de segurança no banco da frente pode reduzir em 45% as chances de lesões graves, e o uso no banco de trás deixa os passageiros 75% mais seguros do que sem cinto.
VELOCIDADE - Prestar atenção à velocidade: Dirigir na velocidade máxima permitida na via evita penalidade, diminui o risco de acidentes e a perda de controle do veículo.
TELEFONE CELULAR - Não utilizar celular: a prática vale tanto para motoristas como para pedestres. Usar celular na direção e circulação nas vias pode causar acidentes desnecessários.
Renato Ilha, jornalista (Fenaj 10.300)
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