Mesmo após o anúncio da reabertura, feito há quatro meses, o Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) mantém um terço (31,2%) das agências da Previdência Social (APS) com as portas fechadas. A medida provoca atraso na fila da perícia médica, que é exigida para a concessão de alguns benefícios pagos pelo Instituto. Do total de 1.560 agências existentes no país, apenas 1.073 estão funcionando. O INSS explicou que essas agências estão sendo adequadas para que possam ser reabertas e receber os segurados.
Em dois estados a taxa de agências fechadas ultrapassa a metade. No Amapá, quatro das seis (66,6%) estão fechadas e no Maranhão, 28 das 52 (53,8%) estão passando pelo processo de adequação. No Alagoas, são 48,8%; em Goiás 47,4%; no Amazonas 46,4% e no Pará 41,3%.
O Distrito Federal apresenta a menor taxa de unidades fechadas com apenas 14%, a capital possui apenas sete agências e somente uma está fechada para adequação. Os estados do Piauí, Rondônia e Roraima terão as quatro agências abertas. Apesar disso, esses estados são os que apresentam maior crescimento no número de mortes por conta do novo coronavírus.
INFECÇÃO DE SERVIDORES
A Federação Nacional dos Sindicatos dos Trabalhadores em Saúde, Trabalho, Previdência e Assistência Social (Fenasps), tiveram acesso a números que indicam que ao menos 643 servidores do INSS foram infectados pelo novo coronavírus, número pode ser maior ainda.
O INSS voltou com o atendimento presencial no dia 14 de setembro de 2020. Porém, um impasse entre o órgão e os médicos peritos, que estavam se recusando a retornar ao trabalho presencial por conta da falta de medidas adotadas pelo governo para combater a economia.
O instituto só realiza atendimento mediante agendamento prévio, que pode ser realizado pelo aplicativo, pelo site Meu INSS, ou pelo telefone 135.
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