O Partido Liberal (PL), sigla do presidente Jair Bolsonaro, terá a maior bancada da Câmara dos Deputados e no Senado, conforme mostram os resultados das eleições legislativas de 02/10. A legenda, que já é atualmente o maior partido na Câmara com 76 das 513 cadeiras da Casa, elegeu 99 deputados federais — 23 assentos a mais do que tem hoje — para a nova legislatura, que começa a partir de 1º de fevereiro de 2023.
A Federação Brasil da Esperança (FE Brasil), que inclui o PT, PV e PCdoB e atuará na Câmara como um só partido, elegeu 80 deputados (12 a mais do que os 68 que as legendas têm atualmente juntas) — e será dona da segunda maior bancada na Casa.
O partido do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva foi primeiro colocado no primeiro turno nas eleições presidenciais, elegendo 68 parlamentares, 12 a mais do que na eleição anterior.
PARTIDOS EM MOVIMENTO
Na sequência, aparecem os seguintes partidos, por ordem de tamanho de bancada: União Brasil (58), PP (47), MDB (42), PSD (42), Republicanos (41), Federação PSDB/Cidadania (18) e PDT (17).
O PSB, partido do candidato a vice de Lula, Geraldo Alckmin, elegeu 14 deputados, assim como a Federação PSOL/Rede — esses partidos são seguidos pelo Pode (12), Avante (7), PSC (4), Solidariedade (4), Patri (4), Novo (3), PROS (3) e, por último, PTB (1).
O PHS foi incorporado ao Podemos, em 2019; o PRP foi incorporado ao Patriota e o PPL foi incorporado ao PC do B, no mesmo ano. DEM e PSL se juntaram para formar o União Brasil, em 2022.
PL TERÁ MAIOR BANCADA NO SENADO
A conclusão do segundo turno das eleições de 2022 deu números finais às bancadas do Senado para o ano que vem. O PL, já confirmado como o maior partido a partir da próxima legislatura, terá 14 senadores. Ele será seguido pelo PSD, com 11; por MDB e União Brasil, com 10 cada um; e pelo PT, com 9. Juntas, essas cinco bancadas vão perfazer dois terços do Senado.
Todos os números das bancadas levam em conta os titulares dos mandatos, e não os suplentes em exercício. As projeções para a próxima legislatura consideram as filiações partidárias atuais, e podem mudar se houver mudanças de partido entre os senadores antes do início do ano.
Renato Ilha, jornalista (Fenaj 10.300)
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